top of page

Sobre a Clínica

«O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído e o acto de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino.»

(Antoine de Saint Exupéry)

foto_criança.jpg
Clínica da Criança

A infância é das fases mais determinantes na formação da nossa personalidade. É um período frenético, de desafios e obstáculos que exigem à criança uma capacidade de integração e adaptação para os quais poderá, nem sempre, estar preparada.

Poderão, então, surgir as inquietudes ou perturbações infantis, expressas, essencialmente na dinâmica relacional com o(s) adulto(s) de referência e/ou através de outra sintomatologia variada (por exemplo: inibição/isolamento,  apatia, tristeza, birras, zanga, ansiedade, agressividade, labilidade emocional, dificuldade no controlo de impulsos, transtornos alimentares,  medos/fobias, tiques, perturbações no controlo esfincteriano (enurese, ecoprese), insucesso escolar e/ou dificuldades de atenção/concentração, distúrbios relacionaiscom os pares, queixas somáticas sem causa orgânica, problemas do sono, dificuldades de adaptação a acontecimentos de vida como o nascimento de um irmão, o  divórcio dos pais, mudança de escola, luto, entre outros…).

Assim, e devido a uma maior maleabilidade e plasticidade psíquica, características desta fase do crescimento, este é um período particularmente favorável à realização de um acompanhamento psicológico.

Uma vez que a criança ainda não fala sobre o seu sofrimento, será através do lúdico (brincar, jogar, desenhar) que ela irá expressar os seus sentimentos, conflitos internos, angústias ou preocupações. É assim que, através da ludoterapia, o psicólogo poderá ter acesso ao mundo simbólico da criança e ir interpretando, dando significado e (re)organizando o seu pensamento.  É, em última instância, acolher, compreender e elaborar o que é, ainda, difícil dizer por palavras e, por isso, se manifesta por comportamentos ou dificuldades específicas.

foto adolescente.jpg
Clínica do Adolescente

A adolescência pauta-se, naturalmente, por ser um período de de grandes desafios e transformações hormonais, comportamentais e  neurológicas, que se repercutem, não só, a nível físico mas também psicológico e social.

Assim, numa fase fulcral de descoberta de si mesmo e de intensas experiências, é frequente o surgimento de algumas perturbações que podem assumir diversos contornos, que não são necessariamente (preditores de) doença mental. Poderão, antes, ser padrões de relacionamento e posicionamento perante a vida que podem, em todo o caso, induzir sofrimento, conflito e/ou constrangimentos de outra natureza. Deste modo, nesta fase é também comum poderem surgir alguns mudanças súbitas de humor, angústias, dificuldade na gestão dos impulsos, confusões ou indecisões.

Na procura do seu  Eu, da sua identidade, o adolescente irá experimentar diversos papéis que lhe possibilitarão fazer uma transição - tanto quanto possível harmoniosa - entre a criança que foi e o adulto que virá a ser. O olhar e expectativas que recaem sobre si, provenientes do seu mundo envolvente (família, escola, entre outros), irão também condicionar ou facilitar todos estes processos.

Face a essa panóplia de transformações - consigo próprio, com os pares e com o mundo - este é, sem dúvida, um período crítico no desenvolvimento e é por tudo isso que, por vezes, poderá ser importante ter uma acompanhamento especializado. 

clinicAdulto.jpg
Clínica do Adulto

Todos os dias vivemos a nossa história e é ela que nos conta quem fomos, como chegámos ao que somos hoje e quem queremos vir a ser. Em adultos há diversos desafios – afectivos, familiares, sociais, profissionais – responsabilidades e exigências que nos levam a desempenhar vários e diferentes papéis, por vezes ao mesmo tempo, o que, em dado momento, pode comportar dificuldades acrescidas e fazer-nos questionar as nossas escolhas e a nós próprios. As ‘ferramentas’ que viemos a adquirir e a desenvolver ao longo da vida e que, até então, foram ou pareciam ser, eficientes e suficientes, a dada altura poderão ter deixado de o ser e vai-se instalando o sofrimento emocional e/ou a psicopatologia.

Há uma multiplicidade de razões que nos podem levar a procurar um acompanhamento psicológico: dificuldades em estabelecer/manter relações (prazerosas/saudáveis), baixa auto-estima, inibição social, isolamento, sentimentos de vazio, instabilidade emocional, incapacidade/dificuldade em expressar os sentimentos, depressão, luto, sentimentos de inferioridade e/ou culpa, queixas somáticas sem causa orgânica, perturbações do sono e/ou da alimentação, fobias, ansiedade/stress, pânico, situações de crise ou de mudanças de vida (doença, divórcio/casamento, gravidez, pós-parto, infertilidade, mudança de emprego, desemprego ou outras dificuldades na vida escolar/profissional), comportamentos de risco, agressividade, impulsividade excessiva, perturbações de personalidade, desejo de auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal.

Assim, será quanto melhor nos conhecermos e compreendermos, que marcará a nossa capacidade de desenvolvermos ou criarmos novos recursos e ferramentas internas, mais saudáveis e em consonância com a realidade presente, no sentido de alcançar a mudança desejada. Constrói-se ainda, com o acompanhamento psicológico, a possibilidade de nos relacionarmos connosco próprios e com partes nossas que, por vezes, evitamos ou não temos tanta consciência, no sentido de assim podermos crescer emocionalmente, tolerando melhor as ‘rasteiras’ da vida, apreciando-a de uma forma mais harmoniosa e positiva. Abre-se ainda a possibilidade de, em conjunto, revisitar recordações, elaborá-las e reintegrá-las na nossa história mas, agora de uma forma mais serena e que nos possibilite o (re)encontro de novas relações, novas escolhas e, portanto, novos rumos.

AvaliaçãoPsicológica.jpg
Avaliação Psicológica

Através da realização de testes psicológicos pretende-se, num número limitado de sessões, aceder ao funcionamento mental - cognitivo e/ou emocional - da pessoa examinado. É, ainda, possível a detecção de vários tipos de perturbação que possam, de algum modo, afectar a vida-emocional e o bem-estar individuais.

São exemplo de Avaliação Psicológica o despiste de dificuldades de cognitivas e/ou emocionais em crianças e adolescentes; a avaliação do perfil de desenvolvimento infantil; a avaliação de personalidade e/ou dos recursos cognitivos em adultos.

© 2019 por Joana Aleixo Espanhol. 

bottom of page